segunda-feira, 29 de agosto de 2011

FlashBack

 Sabe aquela estranha sensação de estar na presença de uma pessoa e pensar que não existe sentimento por ela, e de repente seus olhos se encontram e uma confusão toma conta dos teus sentimentos ? Pois bem, foi exatamente o que aconteceu comigo. Ele é alguém que conheço há mais ou menos dois anos, tivemos um rápido relacionamento, que por algumas circunstâncias não durou. O tempo passou e não nos falamos mais, exceto por alguns "OI, TUDO BEM?" quando nos peixávamos por aí. Então por uma idéia de Deus, estávamos juntos no fim de semana. Não falamos sobre o passado, apenas aproveitamos o presente. Houve um momento, em que um silêncio tomou conta do ambiente, onde apenas se encontravam nós dois e tudo o que eu enxergava, era um brilho dentro dos seus olhos; De repente, como se tivesse escapado de minha boca, surgiu a pergunta: "O que tu sente por mim?" O silêncio que se sucedeu me deixou confusa, então perguntei de novo e calmamente: "O que tu sente por mim?" Fiquei grata por estar escuro, não sei se aguentaria aquele olhar. Foi quando ele disse: "bom, tu deve saber o que eu sinto, te disse isso uma vez."  não aceitei como uma resposta, então continuei: "é verdade, mas isso foi há uns dois anos." Mais um pequeno silêncio e então: "continua sendo a mesma resposta." Eu o fitei por alguns segundos e o abracei. Foi o abraço mais intenso que tive, conseguia sentir o seu coração batendo contra o meu. Nem sei quanto tempo ficamos ali, abraçados naquela noite silenciosa, mas sei que foi  uma sensação maravilhosa.
Não quero que o tempo que passamos juntos volte, apenas quero novos momentos, maiores e melhores!

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

O Analgésico

Essa tarde visitei o meu "Tarzan de Samambaia", bom, na verdade é um apelido que dei à ele, já que é pequeno.  Estar na presença dele sempre me fez bem, ele é divertido e facilmente consegue me fazer sorrir, e hoje não foi diferente. Conversamos, rimos, matamos a saudade ( faziam quase quatro meses que não nos víamos ). Foi como se todo sentimento ruim que vinha tomando conta de mim nesses últimos dias tivesse desaparecido. Parece que Deus ouviu minhas orações e enviou alguém para me fazer feliz, mesmo que tenha sido por algumas horas. Então obrigado Deus, vou chamar ele de "meu analgésico". Acho que não haveria definição melhor, já que quando estou com ele, toda a dor desaparece. Ganhar um abraço dele foi extremamente confortador, e na despedida, ele me deu um beijo no canto da boca e disse: foi bom te ver!
 Saí de lá com um sorriso no rosto e uma sensação de alívio dentro de mim. Acho que agora, estou melhor.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

A Penseira

Então, resolvi utilizar a minha penseira, não para me livrar de meus pensamentos, até porque, particularmente acho impossível, mas para depositá-los em algum lugar que me faça refletir melhor sobre eles. E no primeiro frasco, existem memórias um tanto recentes, de algo que até agora não consegui entender; Foi ele! ele com seu jeito misterioso, com seu sorriso cativante, com seu olhar penetrante. Foi ele quem desviou minha atenção, ou melhor, quem chamou a minha atenção; mas se foi proposital,  acho que nunca saberei. Tudo ocorria normalmente, eram apenas trocas de olhares e de vez em quando, algumas palavras. Nada a mais, só isso. E por algum motivo, que também não sei, ele andou invadindo meus sonhos e até meus pensamentos, e isso se tornou cada vez mais intenso. Claro que ninguém, exceto uma pessoa, aquela à quem conto os meus segredos, percebia. E eu sempre soube que nunca passaria disso, eram apenas pequenos momentos, pequenos mas que me faziam bem. Mas há alguns dias, eu presenciei uma cena, em que ele e outra pessoa eram os protagonistas, eles estavam juntos, abraçados e aos beijos. Foi estranho ver, de repente vários sentimentos começaram a me invadir: raiva, tristeza, surpresa e até mesmo alegria. Senti raiva por ter sido tão tola, tristeza por ele estar com ela e não comigo, surpresa por nunca ter imaginado aquela outra pessoa. E se me perguntarem por que senti alegria, eu certamente responderei: porque eu vi o quanto ele estava feliz !